domingo, junho 19, 2011

Visita à RCTEC - 20/05/2011

Na cidade de Bayeux, estado da Paraíba, existe uma empresa chamada RCTEC, onde tem como objetivo a preservação do meio ambiente através da coleta e destinação correta de Resíduos Eletrônicos.

No dia 20/05/2011, fizemos uma visita a RCTEC podendo constatar que existe o comprometimento de pessoas responsáveis pela coleta e separação dos componentes provenientes das placas eletrônicas.
Ao invés do lixo eletrônico parar em aterros sanitários ou lixões, eles são coletados e destinados a esta empresa. E seu destino final, é o processo de exportar estes objetos para países da Europa, como França, Reino Unido, Bélgica, ou ainda no continente asiático como exemplo, a Cingapura, entre outros. Para então ser realizado o processo de separação e refino destes resíduos encontrados nestas placas eletrônicas, afim de obter matéria-prima e ainda utilizando a escória, já sem metais, para fazer pavimentação em estradas.

Fizemos uma entrevista ao Diretor Flávio Costa. que foi de muita importância para o nosso Projeto.

Confira!

Há quanto tempo existe a RCTEC e qual foi o motivo da sua existência?
A empresa RCTEC existe há dois anos. E o motivo da sua existência foi a preocupação com a destruição da natureza com o processo de acúmulo de componentes provenientes de resíduos eletrônicos.

Qual o destino das placas-mãe recolhidas pela RCTEC?
São exportadas para alguns países da Europa e Ásia.

Assim que as placas-mãe são recolhidas, são simplesmente armazenadas em um depósito na empresa e já se encontram prontas para serem exportadas?
Não. Ocorre o processo de separação de certos componentes, tais como cooler, processador, bateria, entre outros, que acabam não importando para a reutilização dos componentes importantes encontrados nas placas-mãe.

Quais são os países que as placas são enviadas?
França, Bélgica, Reino Unido, Cingapura, entre outros.

Qual o processo de reaproveitamento das placas nesses países?
Podemos citar como exemplo o reaproveitamento na Bélgica, que mais precisamente na refinaria de Hoboken, as placas passam por um processo de trituração e homogeneização e deste material, são retiradas amostras para determinação de sua composição química. Os materiais são enviados para um forno de alta temperatura, onde a pasta orgânica é queimada e os metais são concentrados em uma fase líquida. Após retirados do forno, os metais em forma de lingotes seguem para separação e refino. As escórias inertes, já sem metais, são utilizadas em pavimentação de estradas.

Como a empresa tem certeza que as placas chegaram em seu destino?
Por meio de certificados que discriminam a quantidade de volume do material enviado e também especificando quais tipos de materiais foram recebidos. Existe todo um processo legal e minucioso das empresas que recebem estes componentes fornecidos pela nossa empresa. 

A empresa possui algum posto de coleta para esses componentes eletrônicos?
Sim. São distribuídos oito postos de coleta por todo o Estado da Paraíba. Cidades como João Pessoa, Cajazeiras, Conde, Guarabira, Monteiro, entre outras disponibilizam estes postos.

A empresa tem interesse em recolher placas-mãe e outros componentes eletrônicos descartadas de forma incorreta na cidade de Campina Grande?
Sim. Pelo enorme potencial tecnológico de Campina Grande, e o grande número de consumidores destes componentes, há interesse em implantar um ou mais postos de coleta em Campina Grande.

Abaixo seguem algumas fotos desta visita.




 Nesta foto, apenas 3 integrantes do Projeto. Adriano, Rodrigo e Leandro, dialogando com o Diretor Flávio Costa.

Rodrigo

Diversas placas-mãe 01

Diversas placas-mãe 02

Um comentário:

  1. Eu trabalho, por hobby com informática para amigos, vizinhos e paretes. Tenho estocado algum material e tenho dificuldade em descartar este material, mas sei da sua correta destinação. Deveria existir mais empresas como a sua. Sou de Viamão/RS

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