Placa-mãe: Destinos após o descarte
quinta-feira, junho 30, 2011
domingo, junho 19, 2011
Arrecadação
Você que mora em Campina Grande, Paraíba, caso possua uma ou mais placa-mãe em casa, que não funciona mais, doe para nós!
Nossa intenção é arrecadar estes componentes para destinar à empresas especializadas na extração de seus materiais para o funcionamento, convertendo-se em matéria prima.
Isto é possível!
Entre em contato conosco através dos comentários.
Contribua, o planeta agradece!
Nossa intenção é arrecadar estes componentes para destinar à empresas especializadas na extração de seus materiais para o funcionamento, convertendo-se em matéria prima.
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Fonte: http://alice-sustentabilidade.blogspot.com/2009/09/tirinhas-ambientais-para-o-jornal-mural.html
Visita à RCTEC - 20/05/2011
Na cidade de Bayeux, estado da Paraíba, existe uma empresa chamada RCTEC, onde tem como objetivo a preservação do meio ambiente através da coleta e destinação correta de Resíduos Eletrônicos.
No dia 20/05/2011, fizemos uma visita a RCTEC podendo constatar que existe o comprometimento de pessoas responsáveis pela coleta e separação dos componentes provenientes das placas eletrônicas.
Ao invés do lixo eletrônico parar em aterros sanitários ou lixões, eles são coletados e destinados a esta empresa. E seu destino final, é o processo de exportar estes objetos para países da Europa, como França, Reino Unido, Bélgica, ou ainda no continente asiático como exemplo, a Cingapura, entre outros. Para então ser realizado o processo de separação e refino destes resíduos encontrados nestas placas eletrônicas, afim de obter matéria-prima e ainda utilizando a escória, já sem metais, para fazer pavimentação em estradas.
Fizemos uma entrevista ao Diretor Flávio Costa. que foi de muita importância para o nosso Projeto.
Confira!
Há quanto tempo existe a RCTEC e qual foi o motivo da sua existência?
A empresa RCTEC existe há dois anos. E o motivo da sua existência foi a preocupação com a destruição da natureza com o processo de acúmulo de componentes provenientes de resíduos eletrônicos.
Qual o destino das placas-mãe recolhidas pela RCTEC?
São exportadas para alguns países da Europa e Ásia.
Assim que as placas-mãe são recolhidas, são simplesmente armazenadas em um depósito na empresa e já se encontram prontas para serem exportadas?
Não. Ocorre o processo de separação de certos componentes, tais como cooler, processador, bateria, entre outros, que acabam não importando para a reutilização dos componentes importantes encontrados nas placas-mãe.
Quais são os países que as placas são enviadas?
França, Bélgica, Reino Unido, Cingapura, entre outros.
Qual o processo de reaproveitamento das placas nesses países?
Podemos citar como exemplo o reaproveitamento na Bélgica, que mais precisamente na refinaria de Hoboken, as placas passam por um processo de trituração e homogeneização e deste material, são retiradas amostras para determinação de sua composição química. Os materiais são enviados para um forno de alta temperatura, onde a pasta orgânica é queimada e os metais são concentrados em uma fase líquida. Após retirados do forno, os metais em forma de lingotes seguem para separação e refino. As escórias inertes, já sem metais, são utilizadas em pavimentação de estradas.
Como a empresa tem certeza que as placas chegaram em seu destino?
Por meio de certificados que discriminam a quantidade de volume do material enviado e também especificando quais tipos de materiais foram recebidos. Existe todo um processo legal e minucioso das empresas que recebem estes componentes fornecidos pela nossa empresa.
A empresa possui algum posto de coleta para esses componentes eletrônicos?
Sim. São distribuídos oito postos de coleta por todo o Estado da Paraíba. Cidades como João Pessoa, Cajazeiras, Conde, Guarabira, Monteiro, entre outras disponibilizam estes postos.
A empresa tem interesse em recolher placas-mãe e outros componentes eletrônicos descartadas de forma incorreta na cidade de Campina Grande?
Sim. Pelo enorme potencial tecnológico de Campina Grande, e o grande número de consumidores destes componentes, há interesse em implantar um ou mais postos de coleta em Campina Grande.
Abaixo seguem algumas fotos desta visita.
Nesta foto, apenas 3 integrantes do Projeto. Adriano, Rodrigo e Leandro, dialogando com o Diretor Flávio Costa.
Rodrigo
Diversas placas-mãe 01
Diversas placas-mãe 02
sexta-feira, junho 17, 2011
Metais Pesados e Danos Causados À Saúde
Os efeitos causados pelo contato direto ou indireto com os metais pesados, que são encontrados nas placas-mãe, causam danos a toda e qualquer atividade biológica. As conseqüências geralmente são agudas e outras vezes crônicas. Muitas vezes os sintomas são tardios, o que dificulta o diagnóstico da origem da doença por perder a relação direta.
Alumínio
Solos ricos em alumínio são ácidos e as plantas adaptadas nestes solos armazenam uma certa quantidade deste metal, como no Ecossistema do cerrado; alguma plantas podem ter suas funções vitais afetadas (absorção pela raiz). Alguns autores sugerem existir relação da contaminação crônica do alumínio como um dos fatores ambientais da ocorrência de mau de Alzheimer.
Solos ricos em alumínio são ácidos e as plantas adaptadas nestes solos armazenam uma certa quantidade deste metal, como no Ecossistema do cerrado; alguma plantas podem ter suas funções vitais afetadas (absorção pela raiz). Alguns autores sugerem existir relação da contaminação crônica do alumínio como um dos fatores ambientais da ocorrência de mau de Alzheimer.
Arsênio
Pode ser acumulado no fígado, rins, trato gastrintestinal, baço, pulmões, ossos, unhas;
dentre os efeitos crônicos: câncer de pele e dos pulmões, anormalidades cromossômicas e
efeitos teratogênicos.
Cádmio
Acumula-se nos rins, fígado, pulmões, pâncreas, testículos e coração; possui meia-vida de
30 anos nos rins; em intoxicação crônica pode gerar descalcificação óssea, lesão renal,
enfisema pulmonar, além de efeitos teratogênicos (deformação fetal) e carcinogênicos
(câncer).
Bário
Não possui efeito cumulativo, provoca efeitos no coração, constrição dos vasos sanguíneos,
elevação da pressão arterial e efeitos no sistema nervoso central (SNC).
Cobre
Intoxicações como lesões no fígado.
Chumbo
É o mais tóxico dos elementos; acumula-se nos ossos, cabelos, unhas, cérebro, fígado e
rins, em baixas concentrações causa dores de cabeça e anemia. Exerce ação tóxica na
biossíntese do sangue, no sistema nervoso, no sistema renal e no fígado, constitui-se veneno
cumulativo de intoxicações crônicas que provocam alterações gastrintestinais,
neuromusculares, hematológicas podendo levar à morte.
Mercúrio
Atravessa facilmente as membranas celulares, sendo prontamente absorvido pelos pulmões,
possui propriedades de precipitação de proteínas (modifica as configurações das proteínas)
sendo grave suficiente para causar um colapso circulatório no paciente, levando a morte. É
altamente tóxico ao homem, sendo que doses de 3g a 30g são fatais, apresentando efeito
acumulativo e provocando lesões cerebrais, além de efeitos de envenenamento no sistema
nervoso central e teratogênicos.
Cromo
Armazena-se nos pulmões, pele, músculos e tecido adiposo, pode provocar anemia,
alterações hepáticas e renais, além de câncer do pulmão.
Níquel
Carcinogênico (atua diretamente na mutação genética).
Zinco
Efeito mais tóxico é sobre os peixes e algas (conhecido); experiências com outros
organismos são escassas.
Prata
10g como Nitrato de Prata é letal ao homem.
Fontes: Ambiente Brasil, 2007, Greenpeace, 2007
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